sexta-feira, 10 de junho de 2011

Potencial de abuso: Álcool X Maconha



A cannabis sativa é uma droga psicoativa que tem como princípio ativo o THC (Tetraidrocanabinol). Normalmente é fumada e sua absorção se dá pelos pulmões, mas também pode ser ingerida, o que se faz normalmente por meio de bolos e doces, já que a droga é lipossolúvel.
Já o álcool é um depressor do cérebro e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, coração, vasos e na parede do estômago. A intoxicação é o uso nocivo de substâncias, em quantidades acima do tolerável para o organismo.
A maconha é considerada pela maioria dos especialistas como uma droga menos tóxica e que provoca menos dependência que o álcool e o tabaco. Em uma das mais importantes pesquisas comparativas entre drogas psicotrópicas já realizadas, publicada na prestigiosa revista médica The Lancet em março de 2007, um grupo de destacados especialistas atribuiu notas de 1 a 3 aos malefícios provocados pelas drogas. A toxidade da maconha recebeu nota 0,99, inferior às do álcool (1,40) e do tabaco (1,24) e muito distante de drogas pesadas como heroína (2,78) e cocaína (2,33). Também em relação à dependência, a maconha se mostrou menos prejudicial que outras drogas, recebendo nota 1,51, abaixo das do álcool (1,93) e do tabaco (2,21) e bem menor que das drogas pesadas como heroína (3,00) e cocaína (2,39).
A toxidade aguda (aquela produzida por uma única dose) da maconha é desprezível e não há registros de pessoas que tenham morrido por overdose de maconha ou cuja saúde tenha sofrido algum dano devido ao uso esporádico da erva. A toxidade crônica (aquela proporcionada pela exposição contínua à droga) é significativa, mas inferior aos danos causados pelo tabaco e pelo álcool. Sabe-se que a diferença entre um cigarro de nicotina e o de maconha é basicamente o princípio ativo. Assim, é bastante provável que o uso contínuo de maconha aumente as chances de se desenvolver câncer, principalmente porque muitos dos usuários da cannabis não utilizam qualquer tipo de filtro. É sabido também que o uso da maconha prejudica a memória de curto prazo, mas estes efeitos normalmente desaparecem quando se cessa o uso.  Não há indícios de que a droga provoque danos cerebrais permanentes, e as pesquisas mais recentes já demonstraram ser falso o popular discurso de que “maconha queima neurônios”.
A dependência causada pela maconha também é inferior às provocadas pelo álcool e pelo cigarro. O usuário pode desenvolver tolerância à maconha e precisar utilizar cada vez maior quantidade da droga para produzir o mesmo efeito psicoativo, mas após uma interrupção do seu uso por alguns dias, a tolerância desaparece. 

Há uma visível incongruência em se criminalizar a cannabis e permitir a comercialização de bebidas alcoólicas e cigarros de nicotina. A ciência tem provado a cada dia que a maconha é uma droga muito menos tóxica e que gera menor dependência que as drogas legalizadas. Não obstante tais constatações, permanece o tabu, na maioria das vezes por completa ignorância científica – ou pior – por falta de coragem política de quem legisla para desafiar o senso comum e iniciar um debate sério sobre a legalização da cannabis.

Referências Bibliográficas:
1)    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0104-42302005000500008&script=sci_arttext

2)    http://www.youtube.com/watch?v=9rS_3DKHE88

3)    http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_materia.php?codMateria=9235

Grupo:
Daniele Camacho
Isadora Padula
Heloise Martins
Thais Dallora
Júlia Dobes

Potencial de abuso: Álcool X Maconha

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Polícia de SP apreende tijolo de oxi, droga mais nociva do que o crack

A droga também é um derivado da cocaína. É resultado da mistura da pasta da droga com cal virgem e um combustível. Quando queimada, produz uma fumaça escura altamente tóxica. O crack solta uma fumaça clara.

A Polícia de São Paulo apreendeu, nesta sexta-feira (6), um tijolo de oxi, uma droga ainda mais nociva do que o crack.
Parecia mais uma apreensão de crack, mas a pedra amarela que a polícia encontrou com um traficante, na Zona Sul de São Paulo, é muito mais perigosa.
O oxi é também um derivado da cocaína. É resultado da mistura da pasta da droga com cal virgem e um combustível, como querosene, gasolina ou até água de bateria de carro. Quando queimado, produz uma fumaça escura altamente tóxica. O crack solta uma fumaça clara.
De acordo com psiquiatras que já estão estudando essa nova droga, o oxi é mais devastador do que o crack. Produz o mesmo efeito alucinógeno, causa a mesma dependência, é bem mais tóxico por causa dos componentes usados na fabricação e ainda é mais barato do que o crack.
“Uma pedra de crack é vendida por entre R$ 5 e R$ 10. A de oxi vai alcançar de R$ 2 a R$ 5. A metade do preço e é isso que preocupa muito”, explicou o delegado do Departamento de Narcóticos de SP Wagner Giudice.
O que está chegando às grandes cidades entrou no Brasil pelo Acre e Amazonas. Além de São Paulo, já foi encontrado também no Pará, em Goiás e Piauí. No organismo, o oxi provoca lesões no cérebro, no fígado, doenças cardíacas e respiratórias e pode levar a morte súbita.
A psiquiatra Ana Cecília Marques diz que está na hora do Brasil criar uma política eficiente contra as drogas que, além da repressão, inclua tratamento dos viciados e, principalmente, uma forte campanha de prevenção.
“Como a gente fez a prevenção da Aids, nós podemos fazer uma prevenção na mídia para que as pessoas se preocupem e procurem saber mais sobre o tema e atinja a comunidade como um todo”, disse a psiquiatra.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/05/policia-de-sp-apreende-tijolo-de-oxi-droga-mais-nociva-do-que-o-crack.html

segunda-feira, 4 de abril de 2011

As drogas causam impotência sexual?



Referência: http://paulopes.files.wordpress.com/2009/11/choque-penis1.jpg


O desempenho e satisfação sexual dependem da substância utilizada e da intensidade deste consumo. No geral, nos casos mais graves de dependência por qualquer substância, o surgimento de conflitos domésticos, depressões secundárias e outras complicações por si só pioram qualquer relacionamento sexual.

O álcool tem ação tóxica direta sobre a enervação do pênis e levam o indivíduo à impotência sexual.

Outras drogas como a cocaína e a anfetamina diminuem o desejo sexual em fases tardias. Seu mecanismo é incerto e parecem ser reversíveis.

A maconha é capaz de reduzir a produção de espermatozóides, também de modo reversível.
Estudos recentes revelam situações de infertilidade, impotência, problemas menstruais e diminuição da libido e da satisfação sexual, entre usuários crônicos da maconha.

O uso crônico de esteroides pode trazer doenças cardíacas, enfermidades do fígado, problemas urinários, disfunções sexuais, calvície, acne, alterações na aparência, impotência, esterilidade e diminuição da expectativa de vida, podendo, em alguns casos ser fatal.

Referência: http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_271.htm

Opinião do Erva Doce:
Já existem muitas provas que a maconha diminui em até 50-60 % a quantidade de testosterona. Conseqüentemente o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides no líquido espermático o que leva a uma infertilidade. Ou seja, o homem terá mais dificuldade de gerar filhos. Este é um efeito que desaparece quando a pessoa deixa de fumar a planta. É também importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual; ele fica somente com uma esterilidade, isto é, fica incapacitado de engravidar sua companheira.

Dúvidas mais frequentes

Fui a uma festa, bebi muita cerveja (umas 7 latinhas) e ao mesmo tempo cheirei bastante lança-perfume (raramente faço isto). Entre o período das 3h30 às 5h00 da manhã, não lembro o que aconteceu, nem com quem voltei para casa, mas amigos disseram que eu conversei, dei risada, andei (mesmo que cambaleando) e eu não lembro de nada. A cerveja e o lança misturados podem provocar este tipo de efeito?


 
Os riscos de qualquer substância que afeta o sistema nervoso central como álcool e lança-perfume são muito elevados. O álcool por si só, em quantidades elevadas, pode levar ao que chamamos de "blackout" (ou apagamento) que acontece porque o álcool interfere nos circuitos cerebrais encarregados de arquivar acontecimentos recentes. O blackout pode ocorrer em bebedores esporádicos ou crônicos e caracteriza-se por amnésia que pode durar horas, sem perda de consciência da realidade durante a crise.

A mistura destas substâncias não é totalmente conhecida, mas sabe-se que podem afetar a memória e a capacidade de raciocínio e a crítica.

No seu caso, parece ter ocorrido uma interação dos efeitos de do lança-perfume e do álcool já que quando estas são utilizadas em grandes quantidades, a tão esperada "euforia" geralmente dá lugar a uma fase de diminuição da atividade cerebral, na qual a pessoa passa a ficar desorientada, confusa podendo perder o autocontrole e os reflexos e entrar em uma fase de esquecimento e desorientação. Os riscos desse período referem-se à possibilidade da pessoa adotar comportamentos arriscados e indesejados e, sobretudo, evoluir para a perda de consciência, queda de pressão, convulsão, podendo levar ao coma e até a morte.

FONTE: http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/atualizacoes/ps_204.htm

domingo, 27 de março de 2011

Maconha na terapêutica


A maconha é uma droga extraída a partir da planta "Cannabis Sativa". A quantidade e a potência da droga varia de acordo com o tipo de planta(há 3 espécies de planta) e de outras variáveis como clima, solo, cultivo,e método de preparo. A resina da planta é que contém o princípio ativo, o"Tetrahidrocannabinol" ou THC.
Dentro dessa temática existem alguns estudos médicos realizados em países do mundo todo onde se tenta conhecer e comprovar as propriedades terapêuticas que a Cannabis possui.
Câncer de mama
Segundo levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Complutense de Madrid referentes a câncer em mulheres, os tumores de mama representam 30% dos diagnósticos. Um terço dos tumores de mama estão presentes os chamados receptores ErB2. Vale dizer: tumores dos mais agressivos e, com relação à portadora, a causar poucas chances de sobrevivência. Em especial, “quando encontradas células pouco diferenciadas, extremamente invasivas  e em condições de se multiplicarem abundantemente”.
A resposta aos tratamentos convencionais é insuficiente, sempre segundo os pesquisadores.Os pesquisadores lograram demonstrar que os canabinóides agem, também, na gênese dos tumores. Para eles, “o sistema endocannabinóide contribui para manter o equilíbrio interno”. A conclusão que apresentam é a seguinte: “Os resultados constatados fornecem uma evidência pré-clínica a indicar, fortemente, o emprego de terapias à base de canabinóides e isto para o tratamento do tumor mamário ErB2-positivo”.
Além de ser usada também na Terapia contra o Álcoole Heroína, combate a osteoporose, combate ao stress, como Analgésico entre outros.
A equipe Erva Doce concorda com o uso de cannabinóides na terapêutica pois como comprovado, se utilizada na dose correta com orientação médica pode se chegar a resultados esperados e positivos.


Fontes: http://www.saudevidaonline.com.br/maconha.htm
http://maierovitch.blog.terra.com.br/tag/maconha-terapeutica/
http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=139&Artigos=Maconha%20e%20seu%20uso%20terap%C3%AAutico

sábado, 12 de março de 2011

lança perfume

USO DE LANÇA-PERFUME - CULTURA CARNAVALESCA OU RISCO PARA SAÚDE?



Uma pequena história...



O lança-perfume foi industrializado na Argentina e importado para o Brasil do início do século XX. Ele aparece no carnaval de 1906 no Rio de Janeiro, tornando-se popular como símbolo do carnaval.

Era embalado em frascos dourados (como podemos ver na foto) e utilizado até como uma brincadeira inocente, onde esguichava-se o produto entre os foliões causando uma sensação refrescante, agradável e perfumada.

Em 1961, após muitas mortes por parada cardíaca e por embriaguez seguida por quedas em janelas o Presidente Jânio Quadros acatou uma sugestão do jornalista Flávio Cavalcante e por seu decreto o uso do produto foi proibido inicialmente em salões e posteriormente a sua importação.



[ Referência: http://despolitizado.blogspot.com/2009/02/as-drogas-no-carnaval-parte-1lanca.html ]


Se considerarmos o lança-perfume no ano de 1900 podemos dizer que foi, sem dúvida, uma cultura carnavalesca, e que esse ato não era visto como um risco à saúde, e sim como uma brincadeira. Foliões por todo o país usavam sem saber o risco que poderia causar.


Já nos dias atuais sabemos o risco que corremos, porém devido ao seu uso por vários anos a população continua usando, mas agora de uma maneira ilegal, pois é proibido.


Hoje em dia há o conhecimento de muitas drogas psicoativas, e devido à isso, o lança-perfume ainda é usado como sendo a droga mais "fraca", com menos efeitos adversos e menos dependências, o que não é verdade, pois sabe-se que o uso crônico pode causar lesões no fígado, rins e degenerações progressivas de nervos periféricos como os da perna, levando a transtornos no andar, podendo chegar à paralisia. (referência: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/drogas/solventes-ou-inalantes2.php)


O uso de lança-perfume sempre será uma cultura carnavalesca, mesmo sabendo seu risco à saúde ou não!